segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Imaginário

Tenho feito versos, vez por outra. 


Certas noites tenho adormecido acordado
Descobrindo novas pessoas e qualidades
Que possuem sempre as mesmas inverdades
Contadas sem sombra e sem cuidado

Diante de mim mesmo tenho calado
Calado tenho assistido, o filme repetir
São cenas e contornos sempre a subir
O degrau da mesma escada não pisado

Sendo tantos e ao mesmo tempo ninguém
Tenho feito, desfeito e refeito alguém
Que na manhã seguinte não é verdade

Reinvento o inevitável mais uma vez
E perco novamente a sensatez
Criando sempre uma nova realidade

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

I am not dog no

O jornalista Márcio Canuto (TV Globo) fazia uma reportagem no Museu de Zoologia de São Paulo, quando perguntou a um menino o que ele tinha achado do dinossauro.

Como a dicção de Canuto não é das melhores, o garoto não só confundiu os bichos como se sentiu ofendido também…







Via Kibeloco. 

sábado, 12 de fevereiro de 2011

XÔ "FORRÓ"


Hoje como de costume em um raro momento de nostalgia coletando músicas antigas, me deparo com lembranças e sentimentos bem remotos. Relembrar os bons momentos não é tarefa das mais fáceis, sempre queremos lembrar mais do que a memória nos oferece, e por isso entendo e coloco a música como a segunda melhor invenção humana depois da roda, tendo em vista que o fogo é obra da natureza e mera descoberta. Determinadas músicas guardam momentos que nem mesmo os nossos sentidos mais apurados e bem treinados são capazes. Basta apenas aquele toque inicial seja da sanfona, do teclado ou até mesmo da guitarra no caso dos forrós, que oportunamente os reencontro agora após anos de esquecimento. Talvez esta volta ao passado, seja o inconsciente sufocado pelas composições atuais. Como eram boas as festas de Mastruz, Magníficos, Limão, Nada de Caju, e tantas outras verdadeiras bandas, que ao contrário do que você possa estar pensando não acabaram. Continuam sua saga, porem adaptadas aos aviões, saias e garotas que dizem fazer forró. É tanto danadão, safadão, pipocado, arretado e gordinho que tocam as mesmas músicas que dificilmente você identificaria a banda sem os codinomes dos seus interpretes. Diante de tamanha mudança, me pergunto onde foi que permitimos musicas de bombas nos cabarés, capins e vacas que não vão, não querem e nem podem serem sucesso? Agora eu vos digo como Job Patriota um dia retrucou, ah se o passado voltasse.