segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Imaginário

Tenho feito versos, vez por outra. 


Certas noites tenho adormecido acordado
Descobrindo novas pessoas e qualidades
Que possuem sempre as mesmas inverdades
Contadas sem sombra e sem cuidado

Diante de mim mesmo tenho calado
Calado tenho assistido, o filme repetir
São cenas e contornos sempre a subir
O degrau da mesma escada não pisado

Sendo tantos e ao mesmo tempo ninguém
Tenho feito, desfeito e refeito alguém
Que na manhã seguinte não é verdade

Reinvento o inevitável mais uma vez
E perco novamente a sensatez
Criando sempre uma nova realidade

Um comentário:

  1. Parabéns Poeta! seu soneto tá muito bom. Não entendo de métrica nem de rima mais pude sentir alma e sentimento em suas palavras e me emocionar sem ver de que. Como é lindo o que arte faz com a gente.

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