quarta-feira, 1 de junho de 2011

Legalização


A primeira união homoafetiva saiu da clandestinidade após o Supremo Tribunal Federal aprovar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Com a oficialização, os nubentes passam a ter direito de herança, planos de saúde e previdência. Intercalado com a liberdade sexual, a liberdade psicotrópica ganha ardores de uma guerra pública. Marchas se espalham pelos grandes centros a favor da Cannabis sativa, algo que de tão natural e difundido pelas grandes mentes pensantes nacionais passa a ter seu malefício reduzido apenas a fumaceira tão característica do cigarro. Na contramão do bom senso e da saúde, outro grupo luta pela legalização do aborto, uma busca por dignidade e liberdade corporal, mas transformada em ideologia religiosa. Eis que penso quão distante estamos da sociedade ideal. Bastaria apenas cada cidadão usar o bom senso, e obviamente como isto é querer demais, bastaria os legisladores, grandes estudiosos que são, terem bom senso. E quando digo bom senso não falo em nada que se relacione com preconceito ou a falta dele. Afinal de contas quem desejar também pode seguir o senhor Jair Bolsonaro e ser homofóbico ou racista ou católico e assim por diante. Digo apenas que sendo justo e digno de bom senso qualquer pessoa ter sua opção sexual, bem como qualquer mulher fazer o que bem entende com seu próprio corpo e neste caso específico vale uma ressalva, ser a favor da legalização não é ser a favor do aborto. Por fim, bom senso aos apologistas da maconha, quanta educação e controle social este país possui para liberar qualquer droga? Basta a droga da política praticada que renega futuro as novas gerações.

Ps: Mesmo não sendo carta, o bom senso repetido foi proposital.


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